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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A ALFABETIZAÇÃO, AS DESCOBERTAS E O TEMPO DE CADA UM

Meus filhos estão na escola desde 1 ano e 4 meses, quando começaram no berçário e deram início à vida escolar deles.
Em pouco tempo, notei a evolução de cada um e vibrei com cada descoberta deles, tendo cada dia mais certeza de que havia feito a escolha certa de colocá-los cedo na escola.
O tempo passou (mais rápido do que eu imaginava) e os rabiscos e pinturas sem formas, deram lugar aos desenhos com sentido e histórias e bilhetes de eu te amo com assinaturas.
            Porém, como sempre digo que cada um é um, no aprendizado cada um tem o seu tempo e é preciso saber respeitar, sem criar ansiedade em torno da criança, nem deixar que ela se sinta inferior, se os irmãos estão na sua “frente”.
            Aqui em casa, como a dona da escola deles costuma dizer, tenho uma que é “um ponto fora da curva”, a Sophia. Sempre muito agitada, curiosa e ansiosa na sala de aula e em casa, ela surpreendeu a todos, principalmente a mim, que tenho um comparativo em casa (sim, é impossível não fazer comparações mesmo que seja apenas na minha cabeça), quando começou a ler com 4 anos.
Para minha felicidade, os 3 ficaram super orgulhosos e felizes com o fato da irmã já estar lendo, não teve nenhum problema, questionamento ou ciúme!!!
Começou, aí, meu primeiro desafio para não interferir no desenvolvimento de nenhum deles. Tinha que mostrar orgulho e parabenizar, sem exagerar para que os outros não se sentissem mal, mas como tinha que dar mais atenção nas lições com os outros, não podia deixar que ela se sentisse prejudicada de atenção, pelo fato de já saber e achar que seria melhor regredir.
Mais uma vez, para a minha felicidade, consegui dosar e tudo fluiu naturalmente. De repente, o JP passou a formar silabas e também descobriu a leitura. Está tão dedicado e feliz com o aprendizado, que inclusive incentivou a Laura, que está quase.
Bom, ao meu modo de ver, tirando o fato da Sophia estar muito avançada, percebi que os outros estavam dentro do esperado e evoluindo rapidamente, exceto a Bibi, que não vem demonstrando nenhum interesse.
Preocupada com o desenvolvimento dela e com a possibilidade disso influenciar de alguma forma negativa, procurei a escola, para saber se ela estava muito atrás de sua turma.
Foi então que entendi melhor todo o processo de alfabetização e o fato de respeitar o tempo de cada um.
Antes de tudo entendi, que o tal do Pré II ou G5, como chamam hoje, não corresponde ao nosso pré, eles estão uma série a frente comparado à minha época, ou seja, o ano que vem, no primeiro ano, estarão, na verdade, passando para o Pré II. Com isso, independente do quão evoluída ela está, ainda assim está bem a frente do que éramos nessa idade.
Depois dessa explicação, também entendi que a alfabetização é concluída no terceiro ano (nossa segunda série) e, aí sim, se a criança não tiver acompanhado a turma, deve receber uma atenção especial, uma dedicação maior e um esforço mais severo.
Por fim, vi as lições dela feitas em sala e descobri que ela sabe muito mais do que mostra aqui em casa, ou seja, a preguiça e a síndrome de caçula, pensando que sempre terá alguém para fazer antes pra ela, estão muito presentes em casa.
Após essa reunião, voltei com ainda mais certeza de que todos estão no caminho certo, priorizando suas descobertas e seus interesses e, principalmente, respeitando o seu tempo. Eles e eu!
          




SOPHIA LENDO HISTÓRIA DA ARARA PARA O BUZZ DORMIR



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

“Nossa! E como foi quando você recebeu a notícia?”

Meus filhos vão fazer 6 anos o mês que vem e durante esses 72 meses, mais o período da gravidez, respondi as mais diversas perguntas e ouvi todo tipo de comentário, mas o que mais me perguntam assim que conto que tenho quadrigêmeos é: Nossa! E como foi quando você descobriu?
Realmente, receber essa notícia, não foi a melhor coisa da minha vida. Até digerir, aceitar e me preparar para a nova vida que teria, precisei de alguns meses.
Quem acompanha o blog, sabe que não fiz tratamento e nem estava tentando há muito tempo. Havia parado a pílula dia 05 de fevereiro de 2009 e, dia 27 de março, descobri que estava grávida de quase 5 semanas!
Naquele momento, foi apenas um teste de farmácia, nem sonhava o que estava por vir.
No dia seguinte, um Beta HCG com contagem de 1860, me diria que eu tinha mais que um bebê, mas não esperei para falar com o médico, porque já tinha marcado consulta com o meu ginecologista.
Primeira consulta, primeiro ultrassom e a notícia (não muito bem recebida) de que eu estava grávida de gêmeos!!! Por ter visto 3, mas não ter dado a notícia, ao perceber minha reação não tão positiva, pediu que eu fosse em um laboratório fazer um novo ultrassom. Neste dia dos "gêmeos", meu marido não estava presente, dei a noticia pelo telefone.
Dois dias depois, fomos juntos ao laboratório e foi o dia que TUDO, absolutamente TUDO mudou!
Estávamos ansiosos para confirmar, ainda na esperança dele realmente estar errado, que era apenas 1 bebê. Não estávamos preparados para gêmeos. Tinha horários totalmente malucos no trabalho por causa de fechamentos, financeiramente abalaria demais nossa vida, enfim, o sonho de muita mãe, naquele momento, não aparecia realmente como um sonho pra gente!
Assim que começou o exame, ele logo perguntou se eu havia feito tratamento. Respondi que não, mas ele continuava insistindo, perguntando se eu tinha certeza (oi???), pois não estava acreditando na minha resposta, claro!
Expliquei que meu médico viu 2 e estava em dúvida, por isso pediu para eu confirmar.
Ainda sem acreditar em mim e sem o menor tato, ele disse: “Sim, ele estava errado, não são dois, são 4!!!! Então mostrou os 4 sacos gestacionais!
Naquele momento, meu marido continuou olhando para a tela, sem reação, a enfermeira que acompanhava o exame teve um acesso de riso e saiu da sala e eu achei que o médico estava de brincadeira. Confirmado que ele estava falando sério, pedi para encerrar o exame.
Reações ao sair da sala:
-       choro de soluçar e desespero.
-       me revoltar com a enfermeira que já havia contado para as colegas e apontava para a gente, fazendo comentários baixos.
-       Convencer minha mãe que eu não estava mentindo e que estava desesperada, pois achava que minha vida tinha acabado, que não daria conta…
-   Convencer meu pai que eu tinha certeza que não havia feito tratamento e que não era comum as mulheres engravidarem de 4 e depois perderem alguns, até que descobrem a gravidez um pouco mais tarde e estão apenas com 1 bebê. (oi?????)
-       Fugir para o trabalho pra tentar esquecer um pouco isso, espairecer e começar a digerir a ideia.
-       Provar para todos no trabalho que era verdade, pois era primeiro de abril e as pessoas achavam que eu estava com alguma pegadinha.
-   Começar a responder as perguntas mais malucas e sem noção que já ouvi!

E foi assim que recebi a notícia que transformaria radicalmente a minha vida!




quarta-feira, 27 de maio de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA COM AS CRIANÇAS


Desde que meus filhos nasceram, ainda na UTI, ja viviam uma rotina severa que as enfermeiras organizaram.
Quando foram para casa, seguindo orientação dos médicos e enfermeiras, mantive a mesma preocupação com a rotina, o que me ajudou demais com 4 bebês em casa.Muitas amigas quando se toram mães, me perguntam como eu fazia com os 4, se elas ficam tão cansadas (e as vezes perdidas) com apenas 1. Recém-nascido em casa cansa, independente de ser 1, 2, 3 ou 4, mas com certeza o fato de manter a rotina rigorosa, me ajudou muito.
As vezes vejo mães com 1 ou 2, que têm muito mais dificuldades que eu, principalmente na hora de dormir.
Entendo que se eu tivesse filho único, ou um de cada vez, muito provavelmente não fosse tão certinha em relação aos horários, estaria na mesma situação que a maioria das mães, mas como essa não foi a minha realidade, sempre gosto de tentar ajudar ou dar algumas dicas para as gravidinhas que me pedem.
Todos os pediatras, a terapeuta, a fono e as pedagogas, sempre me dizem que essa organização com os horários é muito positiva para eles, pois ajuda, inclusive, no aprendizado, no cognitivo, no foco, na alimentação, em vários setores importantes para o crescimento de uma criança.

·      COMO FAZIA QUANDO BEBÊS



 - mamadas programadas a cada 3 horas, incluindo as mamadas da noite. Colocava o despertador, evitando assim que eles acordassem, começassem com choro e ficassem nervosos, o que além de dificultar para voltar a dormir, ainda é ruim para uma mamada tranquila. Pegava dormindo no berço, dava mamadeira (a noite optava apenas por complemento, já que eram prematuros e já tomavam o complemento desde que nasceram), trocava a fralda e colocava de volta ao berço, muitas vezes sem eles acordarem.
* Com isso, o bebê acostuma e não chora de fome antes desse intervalo. *
 - durante o dia, seguia da mesma forma, iniciando as mamadas às 8 da manhã. Durante o dia eu também dava o peito, dava para um a cada mamada. Para não correr o risco de repetir o filho, organizava por ordem de nascimento - quem nasceu primeiro mamava na primeira mamada, o segundo na segunda e consequentemente.
- os banhos também eram sempre nos mesmos horários, assim como o banho de sol, a hora do cineminha, da música e, principalmente, das sonecas e da hora de ir para o berço.

·      TABELAS OU PLANILHAS –

- Não fiz nenhuma tabela ou planilha, pois para tudo usava o método da ordem do nascimento, então não via necessidade em fazer planilhas, como muitas mães de múltiplos. A única tabela que fiz foi a do cocô, pois como não era sempre a mesma pessoa que trocava as fraldas, poderíamos não perceber que uma criança estava com prisão de ventre. Deixei uma lousa branca com os nomes e colunas divididas entre manhã, tarde e noite.

·      CONFORME CRESCERAM –

- com o passar dos anos, as crianças passaram a ser mais independentes, claro, e  as necessidades mudaram. Não tinham mais mamadas nem fraldas, as sonecas durante a tarde acabaram e nem tinham os banhos de sol. Passaram a frequentar a escola, e ter suas atividades, mas os horários continuaram. Fazem tudo no mesmo horário – acordam, tomam café, almoçam e jantam. Tudo é feito em série. Acordo um, troco, ele vai escovar o dente, começo com o segundo, o terceiro e o último.
Passamos para o café e escola. Na volta, depois de 1 hora de brincadeira, começamos no mesmo processo: por ordem de nascimento começam os banhos. Segunda-feira quem começa é a Sophia, Terça o João Pedro… 
Em seguida jantar, TV e cama, religiosamente às 21, quando conto uma história para eles do livro 365 Historias, que tem um conto pequeno para cada dia do ano. O suficiente para eles relaxarem e dormirem felizes.





           




terça-feira, 19 de maio de 2015

FATORES ALIMENTARES PREJUDICIAIS


ALCOOL: Demonstrou-se que o consumo de álcool durante a gestação, esta associado a um padrão alterado de crescimento e desenvolvimento em filhos de mães que bebem, sendo classificado como a "síndrome alcóolica fetal". O álcool atravessa a placenta e entra na corrente sanguínea fetal, na mesma concentração que no sangue materno. Contudo, o feto é desprovido da enzima alcool-desidrogenase, que metaboliza o álcool no organismo. Desse modo, os efeitos prejudiciais do mesmo, tem um período de atividade muito mais longo no feto que no adulto. Visto que não foi estabelecido um nível seguro de ingestão de álcool, as mulheres devem ser estimuladas a abster-se durante toda a gravidez.

CAFEINA: Embora a toxicidade da cafeína não tenha ainda sido estabelecida para os fetos em humanos, sabe-se que ela atravessa a placenta e por esta razão pode ser prejudicial para o feto em desenvolvimento. Aconselha-se as gestantes a evitarem a cafeína ou a usá-la moderadamente, até a conclusão de novos estudos. O café, o chá, o cacau e as bebidas a base de cola contém cafeína.


ADOCANTES: A sacarina, o manitol, o xilitol, o aspartame e outros edulcorantes artificiais, foram submetidos a um estudo cuidadoso nos últimos anos. Foi relatado que a frequência de abortos espontâneos em população humana não esta associada com a ingestão de qualquer substituto de açúcar. Entretanto, como a sacarina se mostrou carcinogênica em ratas, parece adequada a moderação de seu uso. De qualquer forma, estudos ainda estão sendo realizados nesta área. O melhor é consultar o médico antes de fazer uso de qualquer adoçante artificial.

terça-feira, 12 de maio de 2015

TOTALMENTE BILINGUE!!!

Já falei mil vezes aqui, no instagram do quarteto (@meuquarteto) ou no meu face, que eu amo demais a espontaneidade, a autoestima, a segurança e a felicidade pura das crianças.
Não canso de assistir aos shows que eles fazem, aos vídeos que gravo deles e as musicas novas que aprendem.
Sophia dando um show de inglês! Quase uma bilíngue!!! (ps. forma delicada de tirar a irmã o seu show!)


segunda-feira, 11 de maio de 2015

MÃE É MÃE E PONTO!

Esperamos 9 meses (no meu caso, 33 semanas), nos tornamos mãe desde o resultado positivo, conversamos com a barriga, passamos a mão nela a cada segundo, sonhamos com a carinha do nosso bebê. Cantamos a mesma musica, para que ele já se acostume com a voz e a melodia, contamos os dias para mais um ultrassom e ficamos absolutamente ansiosas nas ultimas semanas, fazendo contagem regressiva.
Ficamos noites sem dormir com o peso e o tamanho da barriga, sofremos com os enjoos, azias e todas essas coisas chatinhas que muitas vezes acontecem no início da gravidez mas, mesmo assim, ainda achamos um momento sublime e único.
São sentimentos e sensações que JAMAIS, por mais que o tempo passe e que tudo aconteça, esqueceremos. Lembramos claramente do primeiro chute, da emoção ao ouvirmos o primeiro choro na hora do parto e do momento que, finalmente, temos o nosso bebê no colo para amamentá-lo, segurá-lo e amá-lo incondicionalmente, com um amor que chega a doer.
E então, após esse momento, nos tornamos – OFICIALMENTE – mãe. Ganhamos o direito de comemorar uma data tão especial. De entender as nossas mães, de chorar com apresentações da escola, mesmo que seu filho fique apenas parado, com dedo na boca ou chorando, olhando assustado para aquele monte de celular voltado para eles, de ficar noites em claro e, mesmo assim, se sentir a mulher mais forte e poderosa, de viver por e para eles.
Achamos a palavra mais linda quando ouvimos, pela primeira vez, nosso pequeno balbuciar algo parecido com mamã, mas depois reclamamos de tantas milhares de vezes que ouvimos a mesma palavra todos os dias.
Corremos, cansamos, reclamamos, sorrimos, ficamos com medo, beijamos, brigamos, abraçamos, gritamos e, quando olhamos nossos anjinhos dormindo, ficamos parada ao lado ou em pé na porta admirando, como se cada noite fosse a primeira vez.
Quem nunca viveu essas ou algumas dessas emoções? Mãe é mãe e ponto! Mãe é uma palavra curta e muito complexa, sem muita explicação, por isso que MÃE É MÃE!
Com a benção de ter recebido, naturalmente, quadrigêmeos maravilhosos e muito, muito especiais, vivo intensamente cada um desses sentimentos, como senti em mais um dia das mães.
A apresentação na escola, que a cada dia está ficando mais fofa, os 4 presentes feito com tanto amor por eles, que estão ficando cada vez mais elaborados, o carinho de tantos beijos e abraços no dia das mães, com toda minha turma empoleirada na cama, do jeitinho que eu amo.
Por mais complicada que seja a responsabilidade de criar, educar, ensinar quadrigêmeos, só posso agradecer a cada dia por ter sido escolhida para essa difícil, porém prazerosa e recompensadora tarefa.

Parabéns para todas as mães, da forma que for, de coração, de criação, de bicho, de muitos, de um,  mãe é mãe!