MINHA VIDA

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segunda-feira, 13 de maio de 2019

SEMANA DE PROVAS, OBAAAAA!!!! (é ironia, tá?)

              A escola dos meus filhos tem um método ótimo, que só começam as provas a partir do 4º ano, o que dá um certo alívio para os pais e um falso tempo para nos prepararmos para esse chato início.
            Juro que sou super contra provas, mas quem sou eu na fila do pão, né? Eu que encontrasse uma escola que usa outros métodos de avaliação (que eu sei que tem e além de provas, também não tem lição de casa!!!), mas como eu AMOOOO a escola deles, adoro o método de ensino e os valores que eles passam, além do fato de não ter uma dessas por aqui, vamos aceitar que dói menos.
            Beleza, aceitando tudo, eles ansiosos com a primeira semana, recebemos o roteiro de estudo (não digo que eu amo? A escola manda roteiro com as páginas que tem MESMO que estudar, além de umas dicas. Ainda bem que não é como na minha época, que a professora dizia: vai cair TUDO!) e as datas. Organizei como seria, eles também médio se organizaram e pouco entenderam como era esse lance. Achavam que era só lerem as páginas e pronto! Tipo lição de casa.
            Pensem que situação SIMPLES,  4 crianças de 9 anos estudando para a PRIMEIRA prova da vida!!!!! Um cutuca o outro, rola piadinha, mil risos, umas brigas no meio, batuque, música e uma mãe tentando botar ordem naquilo.
            “Gente, a responsabilidade é de vocês, vocês precisam entender isso. Muito melhor chegar preparado, é sua única obrigação (quem nunca ouviu essa??)” e blá blá blá... Fiz provinha para avaliar se tinham dúvidas e não é que no meio daquele “caos”, eles realmente estavam super preparados?
            O principal problema somos nós! Quem cria as expectativas e o “monstro” da prova somos nós.
            Deixei na escola com a conversa de fazer com calma, reler antes de entregar, não deixar nada em branco, lembrar que está preparado e seguro. Eles desceram nem ligando que iam fazer a PRIMEIRA prova da vida!
            Chegaram em casa animados, seguros, ansiosos com a correção, com a nota, conferindo entre eles as respostas para alguma dúvida que tiveram, absolutamente leves e felizes!
            Eu continuava estressada, pois era apenas a 1ª de uma semana inteira.
            Mesma briga diária, até que também relaxei. Se eu vivo dizendo que a responsabilidade é DELES, tenho que deixar mesmo que seja. Mostrar que deve ser feito, mas fazer com que eles entendam que a obrigação e a consequência é deles! “Vai estudar? Que bom! Não vai? OK!”
            Todos estudaram, cada um o que achou que precisava, foi menos sofrido pra mim e pra eles. Falei que eles sentiriam na prova e iriam descobrir a necessidade de mais ou menos dedicação.
            SOBREVIVEMOS!!!!
            Eis que chegam as notas e eu quase MORRO DE ORGULHO e de FELICIDADE!!!! Todo mundo com notas MARAVILHOSAS, desempenho exemplar, seguros de si e felizes com o retorno.
            UFAAAA! Eu tinha brincado que iria pedir para o juiz uma autorização para eles não irem mais para a escola, que seriam criados em casa, sem provas, só com amor e grito! Não foi preciso! Vencemos mais uma e estávamos livres!!!
SÓ QUE NÃO!!!! Um mês depois, uma nova semana de provas.
Oi????? Como assim??? Nem me recuperei ainda e lá vem tudo de novo.
A gente passa anos na escola, faz lição, briga com os pais, estuda, escolhe a profissão, mais anos na faculdade e acha que se livrou, mas é pura enganação! São alguns anos de descanso, pra você começar com força total, do “lado de lá no balcão”.
Preparem-se: a vida escolar NÃO ACABA QUANDO TERMINA!!!


terça-feira, 23 de abril de 2019

O QUADRO DE PONTUAÇÃO. COMO FUNCIONA?


Muitas vezes que posto sobre nossa rotina no instagram @meuquarteto, surgem inúmeras perguntas de outras mães querendo saber mais sobre o dia a dia, dúvidas de como me organizo com eles, como lido com brigas, as obrigações, responsabilidades, entre outros temas. Muitas me pedem dicas e questionam sobre o quadro de pontuação, como ele funciona, como avalio a pontuação e faço a recompensa.
Sempre conversei demais com eles, sempre expliquei tudo o que estava acontecendo, que as coisas têm consequências (boas e ruins), que todo mundo tem obrigações e responsabilidades de acordo com sua idade e capacidade e sempre irão existir regras na vida. Assim, surgiu a ideia de materializar isso, fazer com que eles enxergassem cada consequência de “escolhas erradas” e a recompensa para quem “andava na linha”.

O PRIMEIRO QUADRO

Quando eram menores, fiz o quadro de “recompensa” ao contrário, pois era uma forma mais clara de entenderem e o visual chamaria mais atenção. Cortei estrelinhas de EVA coloridas com glitter, colocava 10 para cada um e conforme não cumpria com combinados ou tinha comportamento inadequado, perdia a estrelinha. No final da semana, fazia a contagem e quem tivesse ficado com mais estrelas ganhava um passeio sozinho comigo. A recompensa era ótima, porque eu sempre procurei ter o momento filho único (acho importante para mim e para eles) e eles também adoravam ter esse espaço individual, então unia as duas coisas! Ensinava que tinham que cumprir os combinados e respeitar as regras e aproveitava para dar a atenção exclusiva necessária.
Diferente que muitas pessoas pensavam na época e chegaram a me questionar, isso não gerava nada negativo como um grupo, pois antes de tirar a estrelinha, conversava e perguntava porquê ele estava perdendo aquela estrela – não adianta nada se a criança não souber onde errou – tirávamos juntos, cada um tinha sua caixinha e explicava que a estrela voltaria na semana seguinte e ele teria uma nova oportunidade. Funcionou muito bem por algum tempo! Todos conseguiram ganhar o passeio exclusivo comigo, se esforçavam para não perder, lembravam dos combinados e contavam as estrelas antes de irem para a cama. Infelizmente, quem não funcionou tão bem fui eu! Com o dia a dia e algumas mudanças, não estava mais conseguindo me dedicar ao quadro, aos combinados, à regras e conversas sobre cada estrelinha que tirava ou colocava. Naturalmente, fui deixando de lado, até que acabou. Uma pena!

NOVO HÁBITO PARA VELHOS MÉTODOS

Os anos passaram, eles cresceram e decidi voltar com as pontuações e recompensas, pois além de perceber que precisava voltar o controle de alguns comportamentos, também queria me organizar para o momento filho único novamente.
Fiz no quadro branco que fica na cozinha (ele aparece muitas vezes no meu story, porque uso para a organização diária, lembretes, avisos para a funcionaria...) e a cada semana contamos quem ganhou. Existem as regras que são obrigação (isso não entra como ponto), mas quem faz um extra, ganha ponto, por exemplo: acorda, se troca sozinho sem que eu tenha que mandar, arruma a cama e chega para o café pronto, sem fazer rolo, ganha ponto. Chega da escola, toma banho, faz lição, guarda o material sem que eu tenha que mandar, também ganha. E por aí vai! É muito interessante como eles se interessam em ganhar e passam a se esforçar para ser o premiado da semana.
Às vezes dou uma “trapaceada”, quando percebo que alguém está desestimulado e sem receber a recompensa por algum tempo, porque assim faz com que tenha mais interesse novamente  e posso curtir meu momento exclusivo com os 4, pelo menos uma vez por semana.
Vale muito a pena, a casa fica mais em paz, eles se sentem úteis e entendem que se tudo andar bem por aqui, todos sairão ganhando. É o famoso ganha-ganha, que só depende de nós mesmos.
Vale tentar, cada um de sua maneira, na capacidade e fase de cada criança, mas é legal que todos entendam que na vida temos escolhas, que somos livres, porém responsáveis por elas SEMPRE e que se soubermos escolher, viveremos mais leves e felizes, com retorno positivo pelo nosso esforço.

Acredite na capacidade de seu filho!

segunda-feira, 18 de março de 2019

4 X 4 - SOBRE CADA UM






Beatriz - nossa caçulinha!

A Bibi foi a última a nascer, mas a que decidiu o dia e hora do parto
(por estar mais esmagadinha, o fluxo no cordão foi diminuindo, então optamos por marcar a cesárea, por isso digo que foi ela que decidiu), já mostrando, desde a barriga, que era uma “baixinha porreta”.  A menor de todos desde o parto até hoje – nasceu com 1200kg e 38,5 cm.
Segundo os médicos (acho que uma suposição por uma questão lógica do posicionamento visto no ultrassom), foi a primeira a ser feita. Ela é a prova daquele ditado: “os últimos serão os primeiros”. E do contrário também! Rsrsrs
            Já sem saber mais que nome pensar, esqueci completamente que quando criança dizia que teria uma filha chamada Ana Beatriz e a chamaria de Bia, até que o Je sugeriu Beatriz, assim do nada, e eu AMEI!!! Amei que amava o nome, amei que resolvemos mais um, amei que teria a minha Bia.
            Durante toda gravidez a chamava de Bia, mesmo sem saber quem era quem na barriga, porque decidimos a ordem dos nomes pelo nascimento. No período de UTI, brinco que eu ainda não tinha tanta intimidade com eles, ela também era a Bia, sempre pequenininha, toda charmosinha e dengosa. Assim que chegou em casa e criamos nosso vínculo, passou a ser Bibi. Engraçado que simplesmente NÃO conseguia chamá-la de Bia, não saía, ela só podia ser BIBI. Sem saber quem era quem, por uma escolha aleatória de ordem de nascimento, acho que o nome de cada um caiu como uma luva.

  • .   Chamamos de Bibi, Bibizinha, Bibiroca, Pituquinha, Pitica…
  • ·      É 14,5cm menor que a mais alta (Laura) e adora isso!
  • ·      Toda vaidosa, tá sempre arrumadinha, acorda e penteia o cabelo todo perfeitinho.
  • ·      Detesta se sujar, fica de tênis e meia até nas festas, chega em casa e já quer correr pro banho.
  • ·      É, de LONGE, a mais ativa deles! Ama correr, pular, sobe em árvore feito um macaco, adora atividades ao ar livre e esporte em geral.
  • ·      Super responsável com a escola, tem pânico se digo que vamos chegar atrasados, mas é suuuper nervosa quando não consegue fazer uma lição ou se não entende alguma coisa.
  • ·      Parece doce, mas é brava pra burro! Bate o pé, fala alto e grosso quando precisa e meio que domina a galera aqui.
  • ·      É a MAIOR fã do JP, puxa saco, ciumenta assumida e a queridinha dele tb.
  • ·      É uma MOLECA! Não curte bonecas, nem rosa, nem princesa, nem personagens, nada disso. Joga bola como ninguém, adora uma corrida, salto em distância...
  • ·      Adora Harry Potter, já assistiu todos várias vezes, coleciona varinhas e agora só quer tudo do bruxo! a mochila, o tema do aniversário, a agenda, tudo o que existir.
  • ·      Engraçadíssima, espirituosa, faz as melhores imitações e cria vozes hilárias
  • ·      Foi a primeira a sentar, engatinhar, andar e falar.
  • ·      Tem um estilo de alimentação saudável por conta própria, não pode ver uma fruta que devora, AMA salada, briga por tabule, tira o miolo do pão desde sempre, não gosta de bombom, nem de brigadeiro.
  • .    Foi viajar sozinha para a casa do meu pai, descobriu que não aguenta ficar tanto tempo longe dos irmãos (nem de mim) e teve que voltar antes do tempo programado.

Ela é a queridinha dos outros 3, popular na turma, cheia de amigos. Amorosa, se dá bem e cuida bem de todo mundo, se apavora se algum deles se machuca ou tem qualquer coisa errada.
Estava embaixo dos 3, sentada, com o cordão enrolado no pescoço. Nasceu – literalmente – com o bumbum virado pra lua e espero que mantenha assim! Rsrsrs
Ela que decidiu o dia do parto, também determinou a alta da UTI, porque  demorou para engordar e fez todo mundo esperá-la.
Super apegada aos irmãos, aos pais e à família, minha pituquinha tem o jeito único e especial de surpreender com sua doçura, arrancar gargalhadas com sua graça  e enlouquecer qualquer um com seu xilique, quando quer alguma coisa. Tudo na mesma intensidade.
Foi com a chegada dela, com o quarto e último choro, que me tornei, OFICIALMENTE, mãe dos quadrigêmeos. Do MEU QUARTETO.










segunda-feira, 5 de novembro de 2018

4 X 4 – SOBRE CADA UM

          


LAURA – MINHA MINI ME

A Laura foi a terceira a nascer, chegou com chorinho fino, meigo, que até mesmo o médico comentou na hora: “choro de menininha”. Podíamos até acreditar que seria a mais doce! Rsrsrs
Foi a 2º mais gordinha, tinha 1340kg, mas perdeu muito, pois nasceu com um canal do coração aberto (não sei falar muito sobre isso, porque nesse momento do diagnóstico médico, eu estava na sala de recuperação, em seguida no quarto com mil pessoas e o Je decidiu tudo com os médicos e achou melhor me poupar.), que não permitia que ela recebesse alimento. Tomou a medicação para fechar e só então recebeu leite. Sei que foram 24 horas, não posso afirmar se passou disso. Enfim, ela ficou muuuuito magrinha, chegou a pesar 1090kg, uma aparência cansada e toda vez que eu questionava algo aos médicos, era exatamente essa resposta que recebia: “ela é mais cansadinha, mãe” (odeeeeiiiio essa coisa de chamar de mãe. Rsrs)
Enfim, tudo ficou bem, realmente era só esperar o remédio fazer efeito e correr atrás doprejuízo, o que ela fez bem rápido e direitinho! Rsrsrs
            Em casa, no início dividia o quarto com o JP, mas chorava muito e ele era da paz, assim como a Sophia, que estava com a Bibi que também esgoelava. Fizemos as mudanças, que permaneceram por muito tempo como avaliação de afinidades, inclusive na escola, quando foi avaliado quem ficaria com quem.
            Hoje é tudo beeeem diferente.

  • -       Foi o último nome que escolhemos, já estávamos naquele desgaste de descobrir o taaaanto de gente que marcou a vida de tanta gente negativamente (rsrsrs), a cada ideia que surgia.  Sugeri Luiza, Lara, até que o Je escolheu Laura. Como ele que andava negando todas as opções que eu dava, aceitei IMEDIATAMENTE! E posso falar? Não teria como ser outro, ela tem CARA e jeito de Laura.
  • -       Chamamos ela de Lauricota, Lauroca, moreninha, morenex e variações daquelas invenções repentinas.
  • -       Autêntica, cheia de opinião e personalidade
  • -       Tímida na medida certa, que às vezes surpreende e pega um microfone em um bar, pra cantar uma música que ela compôs para o pai.
  • -       Usa óculos desde os 7 anos para hipermetropia
  • -       Criativa como ninguém, adora inventar coisas com sucatas, construir brinquedos, maquetes, compõe músicas e histórias.
  • -       Tem diário e vários caderninhos
  • -       Ama roxo
  • -       Detesta unicórnio, princesa e cor de rosa.
  • -       Ama assistir séries no netflix, acompanha direitinho e sempre escolhe os melhores filmes no dia do cineminha.
  • -       Pensa que é a dona do controle
  • -       Ama um eletrônico e sabe mexer em tuuuudo.
  • -       Tem os melhores planos para o futuro: vai morar em um Motor Home e ficar 10 dias em cada cidade do mundo! (não sei de onde ela tirou essa ideia, mas sem dúvida é a mais legal.)
  • -       Comida preferida e viciada mesmo: japonês e camarão. Pede toda semana.
  • -       Detesta quando mandamos alguma coisa, com tom autoritário.
  • -       Me enfrenta, responde, depois percebe que fez cagada e se arrepende e vem com a cara e a voz mais doce do mundo.

Não curte muito o fato de ser quadrigêmea, já disse isso algumas vezes, inclusive em entrevista (rsrs), mas é a MAIS amorosa, incapaz de ir em uma festa e não trazer coisas para os irmãos, divide tudo o que ganha com eles e sempre faz cartinhas com recados fofos. Deixa bilhetes escondidos nas lancheiras deles, nos travesseiros em vários lugares. Quer abraçar à noite, dar beijo, dormir junto, mas AI de quem contrariá-la. Fica brava, bate o pé, fala firme e responde pra quem for.
Romântica, escuta músicas de adolescente apaixonada e vive contando histórias de amor.
Observadora, sempre sabe tuuudo o que tá acontecendo em um filme, série ou jogo, se liga nos detalhes, mas tá sempre viajando quando o assunto é real, algo aqui de casa ou quando estamos decidindo alguma coisa.
É a mais fácil e ao mesmo tempo a mais difícil, a que requer mais atenção e que mais sente essa divisão de serem em 4 e ter que entender que sou uma mãe para muitos filhos.
Já me fez chorar pelo desgaste de nossas “brigas”, quando ela teima que a última palavra é a dela, mas sem A MENOR SOMBRA DE DÚVIDAS, já gargalhei muitos litros a mais, com cada pérola que ela solta!
Essa é minha moreninha, minha mini me versão melhorada!